A importância (ou não) dos laços familiares... vá de sangue
Este fim de semana, escrevia uma amiga num grupo de WhatsApp que estava algo triste. A cunhada estava grávida de uma menina e ela sentia-se excluída. Foi convidada para o chá revelação de género (desconhecia tal evento) mas mas não foi convidada para ser madrinha da menina. Já no casamento foi assim, mesmo sendo a madrinha do noivo.
Uma outra amiga para a confortar disse que quando fosse a nossa vez que iria ser incluída. Claro que vai, óbvio.
Enquanto estavam a ter esta conversa, estava adormecida no sofá. Ouvia o telemóvel lá muito longe mas o sono foi mais forte. Quando fui ler com mais atenção, já era outro dia. Depois de pensar no assunto, decidi não responder.
A minha opinião é que ela vai ter a relação com a menina que construir. Não precisa de ser madrinha para ter uma relação melhor (quantos padrinhos/madrinhas conhecemos que só viram os afilhados no dia no baptizado?), o amor que sentir pela menina não vai ser maior só porque é madrinha.
Nós não precisamos de laços familiares (de sangue) para construirmos relações com as pessoas. Senão o conceito de amizade não existiria. O conceito de marido e mulher não existiria, certo? Não casamos com pessoas do mesmo sangue.
Depois de escrever este post, mudei de ideias e vou responder-lhe e vou mostrar o meu ponto de vista. Às vezes, é bom ter este tipo de conversas