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Todos temos aquela pessoa ou pessoas que nos guiam, que são o nosso exemplo. Seja porque são mesmo boas pessoas ou por motivos profissionais são bons colegas/chefes.
Nunca se depararam com aquela pessoa em que olham e dizem:
"Quero ser tudo, menos aquilo"
O perfeito exemplo de tudo o que não se deve fazer. O exemplo pela negativa.
Este fim de semana, escrevia uma amiga num grupo de WhatsApp que estava algo triste. A cunhada estava grávida de uma menina e ela sentia-se excluída. Foi convidada para o chá revelação de género (desconhecia tal evento) mas mas não foi convidada para ser madrinha da menina. Já no casamento foi assim, mesmo sendo a madrinha do noivo.
Uma outra amiga para a confortar disse que quando fosse a nossa vez que iria ser incluída. Claro que vai, óbvio.
Enquanto estavam a ter esta conversa, estava adormecida no sofá. Ouvia o telemóvel lá muito longe mas o sono foi mais forte. Quando fui ler com mais atenção, já era outro dia. Depois de pensar no assunto, decidi não responder.
A minha opinião é que ela vai ter a relação com a menina que construir. Não precisa de ser madrinha para ter uma relação melhor (quantos padrinhos/madrinhas conhecemos que só viram os afilhados no dia no baptizado?), o amor que sentir pela menina não vai ser maior só porque é madrinha.
Nós não precisamos de laços familiares (de sangue) para construirmos relações com as pessoas. Senão o conceito de amizade não existiria. O conceito de marido e mulher não existiria, certo? Não casamos com pessoas do mesmo sangue.
Depois de escrever este post, mudei de ideias e vou responder-lhe e vou mostrar o meu ponto de vista. Às vezes, é bom ter este tipo de conversas 
Soube que uma adolescente da família vai passar o fim de semana ao Alentejo.
Não me contive e fui pedir explicações porque ainda estamos em confinamento. Lá por o governo dizer que vamos começar a desconfinar, não estamos "livres"
Eu: Que história é essa de ires passar o fim de semana fora sabendo que estamos proibidos de trocar de concelho ao fim-de-semana?
Adolescente: Vou hoje (sexta-feira) e não no sábado.
Eu: Sabes que basta apanharem uma brigada de trânsito e têm que voltar para trás
Adolescente: Mas o pai da minha amiga é policia...
E fiquei sem palavras a partir daqui. Não sou mãe dela e portanto se esta acha que está a fazer bem, é com ela.
Ontem estava a estender a roupa quando ouvi muitas vozes vindas do vizinho de trás. Já tinha reparado que estavam a fazer um churrasco; o bom tempo convidou a isso.
Quando estava a terminar de estender a roupa, oiço o seguinte:
"Se tirarem fotografias, não ponham no facebook"
Só aqui me caiu a ficha:
Então estamos no 2º confinamento, não vejo os meus sogros nem a minha mãe desde o Natal, e estes estão a fazer um convívio?! Avós, pais e netos todos juntos? Com a perfeita noção que o que estão a fazer não é correcto?
Entrei em casa com vontade de chamar a polícia e de acabar com aquilo tudo. Mas depois detive-me. Comecei a olhar à minha volta e era muito fácil para eles saberem quem chamou a polícia. Sim, fiquei com medo de represálias. Afinal, se eu consigo ver para a casa deles, eles também conseguem ver para a minha.
Mas qual 2º confinamento?
Faz hoje um ano que vim para casa em teletrabalho. Desde então não regressei ao local de trabalho, só para fazer a troca de um dos equipamentos.
Desde Setembro que não vou fazer uma refeição a um restaurante e fiz porque estava de férias e foi no hotel.
Perguntem lá como é que está a correr o 2º confinamento? Porque para mim tem sido sempre o mesmo....
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