Acho que já vai uns anitos desde a última review neste blog. Não vou dizer que vou recomeçar as reviews mas o post de hoje vai ser uma review de um produto para o cabelo.
Eu orgulho-me de ser fã de compras online. Como é que eu não conhecia esta loja? Tem produtos de cosmética, perfumes, maquilhagem, enfim, tudo o que precisamos para cuidar de nós. Vejam lá que até tem produtos da La Mer, aquela marca caríssima que até a minha carteira de encolhe só de ouvir falar.
Eu utilizo regularmente óleo no cabelo, portanto fez-me sentido receber algo que uso.
Eu tenho a raiz do cabelo oleosa e as pontas secas. Portanto, só utilizo nas pontas. Desde comecei a pôr óleo nas pontas, reparei que estão mais bonitas e saudáveis. E já não fico com as pontas espigadas tão depressa.
Ontem foi dia de lavar o cabelo e, portanto, pôr óleo nas pontas.
Fiquei logo surpreendida porque é mais espesso e mais amarelo do que os óleos que costumo usar. Não estou a dizer que é um defeito, é simplesmente algo de que não estava à espera.
Coloquei então nas pontas do cabelo e sequei como costumo fazer. Agora tenho uma pergunta para vocês: costumam colocar óleo antes ou depois de secarem o cabelo? Já ouvi dizer que podemos "fritar" o cabelo se o secarmos depois de colocar o óleo.
Quanto ao elixir da Gliss, por ser bastante espesso notei que hoje as minhas pontas estavam brilhantes do óleo. Como se ainda não tivessem absorvido o óleo completamente. Até é algo que não me importo. O importante é não ficarem ressequidas.
No geral, gostei deste óleo.
E vocês já experimentaram este óleo? Costumam ter este passo na vossa rotina do cabelo?
Acontece que enquanto estou a passar a ferro ou a pintar as unhas, estou a ouvir podcasts sendo que o Fuso é o primeiro da lista.
No episódio que ouvi ontem, a Bumba estava a falar de conhecer o lodo, que é como quem diz, se já se passaram ou não durante este tempo de isolamento social.
Eu confesso que já me passei várias vezes. E digo isto sem vergonha nenhuma. Porque é normal. Umas piores que outras, mas a verdade é que já aconteceu várias vezes.
A pior aconteceu há uns dias quando me esqueci de desligar o sistema de rega. Digamos que regou em cima de betume fresco. Por acaso não estragou nada. Neste dia passei-me (comigo própria e com o marido) e virei as costas a tudo e fechei-me no quarto. Já tinha esgotado a minha capacidade de lidar com a vida.
Enquanto estive no escuro do quarto, apercebi-me do quanto certas coisas me faziam falta e contribuíam activamente para a minha saúde mental. Sabem o que me fazia falta? A coisa mais desvalorizada e estapafúrdia que alguma vez podia existir. A viagem trabalho-casa que dura 20-30 minutos.
Este 20-30 minutos eram só meus. Ia no carro a ouvir a rádio, muitas vezes a dançar ao som da música. Mas acontecesse o que acontecesse, aquele tempo era só meu. Não tinha que trabalhar mas também não tinha que orientar a casa. Estava ali no limbo.
Há um mês que não tenho este limbo. Desligo do trabalho e acontecem duas coisas: ou estou a orientar a casa ou estou a ouvir o marido a fazer arranjos em casa. Muitas vezes, as duas ao mesmo tempo e a ter que contribuir para as duas.
Às vezes, decidia ligar a televisão depois do trabalho para ver uma série que estou a acompanhar. Estava sempre atenta se o marido precisava de ajuda, portanto não conseguia relaxar. Ou o marido chamava-me várias vezes antes de chegar aos 15 minutos de episódio. Desistia muitas vezes.
Pelo que havia pequenos encontros com o lodo e aquele houve aquele grande.
Depois de falarmos, decidimos que eu ia ter esta meia-hora só para mim todos os dias. Ele chamou-lhe "o teu tempo de cagar". Vamos lá ver quanto tempo é que isto vai durar. Fico surpreendida se conseguir passar no primeiro dia.