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Deu-me para isto

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Dúvida existencial #7: Fingir ou não?

Devo fazer as perguntas que realmente me passam pela cabeça ou devo fingir que estou a acreditar na pessoa?

Esta dúvida passa-me muitas vezes pela cabeça e normalmente opto pela segunda escolha. Chamem-me falsa, mesquinha ou que quiserem mas gosto de ver os tiros a sairem pela culatra 

Ultimamente tenho vivido com esta situação em que me contam uma história qualquer da carochinha e antes de começarem a contar já sei que não vai sair boa coisa.

Às vezes apetece-me acabar com a coisa mas é tão divertido manter a pessoa na ignorância. Estou a ser má não estou?

Isto muda num apice por isso estuda

Há uns anos atrás, mais ou menos por altura da crise, ter um curso superior era quase uma maldição. Não era garantido que houvesse emprego. O curso a tirar tinha que ser escolhido a dedo para que no final houvesse emprego.

Se no final do curso, não houvesse emprego correspondente ao curso, tinha que se ir à procura de outra coisa. Mas aqui, o curso tinha que ser tirado do currículo porque para os patrões significava pagar mais. Mesmo que o trabalho fosse numa loja ou numa caixa de supermercado.

Hoje, a situação inverteu. Independentemente do curso, consegue-se arranjar trabalho em qualquer sitio. mesmo que não se trabalhe na área, ter um curso é ter um pé num trabalho melhor. O problema hoje é não ter estudos. No mínimo exige-se o 12ºano mesmo para as limpezas, lojas ou caixas de supermercado.

Embora não seja preciso grandes estudos para fazer estas coisas, eu até sou apologista de se exigir alguns estudos. Pelo menos para mim, por cada ano que avançava era mais um bocadinho de mundo que descobria.

Se alguém te aconselhar a estudar, aceita o conselho estuda, tira um curso, faz o esforço. Não queiras ser como o R. que só tem o 9ºano e não recebe desde Outubro mas também não o despedem. Por outro lado, não consegue ir à sua vida porque não tem estudos e não existem grandes saídas.

 

Era preciso um funcionário activar a opção

Logo a seguir ao Natal, transmiti a noticia de que o continente já emitia factura electrónica em vez de factura em papel. 

Eu activei a opção logo na app; tudo o que possa receber por versão digital eu sou a primeira da fila.

Desde o tempo que activei, até a semana passada eu andava ainda a receber a versão em papel. Já chateada fui reclamar junto do apoio ao cliente do continente.

O primeiro motivo que me deram foi que não estava activado. Eu entrego o telemóvel para verem que a opção está activa. Aquilo é muito simples: é só activar uma opção nas definições.

Para tentar resolver a situação, a funcionária desactiva a opção, espera uns segundos e activa a opção outra vez. A app dá a indicação de que a partir de agora as facturas vão todas por e-mail. A funcionária devolve-me o telemóvel dizendo que agora vai funcionar.

Ora, isto já eu tinha feito diversas vezes. Como informática, sei perfeitamente que o reiniciar funciona muitas vezes. Mas se não tinha funcionado quando eu fiz, não era agora que ia funcionar. E saí do apoio ao cliente com a  convicção de que não ia funcionar.

Ontem fui fazer umas comprinhas. Não saiu talão tendo ido para o e-mail. 

Será que a app detectou que foi um funcionário a activar a opção? 

Afinal não preciso de comer tanto

A semana passada tive a seguinte conversa com uma das convidadas para o casamento:

Convidada: Olha, tenho uma noticia muito triste para te dar. O vestido que comprei para o casamento não me serve; já engordei três quilos e agora não consigo apertar o vestido.

Eu: mas o casamento ainda é só aqui a alguns meses.... ainda tens tempo de perder esses quilos

Convidada: a minha solução agora é comprar uma cinta ou um corpete

(será que não ouviu o que eu lhe disse???)

Eu: A tua solução agora é fechar a boquinha. Eu tenho andado a fazer uns lanches saudáveis...

Convidada: Pois, mas tu estás todo o dia sentada; não precisas de comer tanto!

 

Afinal andei toda uma vida enganada. Como estou sentada o dia todo, não preciso de comer tanto. Com jeitinho, se não me mexer muito, até nem preciso de comer. Já viram a poupança que não seria?! 

 

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