São uns senhores muito simpáticos e venderam-me três vasos pequenos de plantas carnivoras. Fiquei com um vaso e ofereci os outros à minha mãe e à minha sogra.
A minha mãe adora plantas, mas contra todas as expectativas a planta dela morreu. Não me perguntem o que aconteceu proque eu não sei. Eu transmiti todos os cuidados necessários para cuidar da planta.
A minha planta está mirradinha. Desconfio que é da falta de sol porque eu não tenho parapeitos interiores e por causa disto não consigo que apanhe sol o dia todo. Eu podia pôr a planta do lado de fora mas tenho medo que os pombos a comam.
Encontrei um sitio onde os pombos não chegam e agora está o dia todo na rua. Estou com muitas esperanças que cresça.
A planta da minha sogra está enorme. Cresceu muito e está muito vivaça.
A verdade é que na casa da minha sogra, a planta tem muito mais alimento uma vez que está na aldeia. As moscas que andam a rondar não ficam muito tempo vivas.
Estou a considerar levar a minha planta para a casa da minha sogra. Pode ser que cresca e fique assim bonita também.
Voltariam a viver com os vossos pais depois de terem vivido sozinhos?
Eu confesso que não. Só em última instância e numa situação em que não pudesse sustentar-me. Valorizo mais a independencia que tenho agora do que chegar a casa e ter tudo feito.
Recentemente, soube de uma prima que teve que regressar à casa dos pais depois de uma tentativa falhada de emigração em França com o namorado. Quando regressaram, cada um regressou à casa dos respectivos pais. Aparentemente, a minha prima adaptou-se muito bem à situação.
Hoje troquei de carro com o meu moço. Isto porque o meu carro precisa de ser lavado e no sitio onde ele trabalha é mais barato.
Nós temos carros bastante diferentes: o meu carro é um citadino de 5 lugares. É suficiente para mim para me levar e trazer ao trabalho. O carro dele é de uma marca alemã muito conceituada e ainda que seja o mais baixo da gama, para mim é um maquinão.
Hoje trocámos de carro e para fazer conversa ao almoço disse a um colega (homem) que o tinha trazido. Comentei que tinha vindo mais devagar e cheia de cuidados. Afinal, estava a conduzir um carro que não é habitual.
Costumamos ir beber café depois de almoço a uma pastelaria perto do trabalho e hoje não foi excepção. Terminados de beber o café e estando na hora de voltarmos diz o meu colega: "Vamos por baixo?".
Para esclarecer, "por baixo" é um caminho mais longo e menos directo MAS passamos pelo parque de estacionamento onde, só por acaso, estava o maquinão estacionado.
Por azar (ou não), era o único carro da marca e modelo estacionado no parque onde o meu colega fez uma pausa milimétrica (mas ainda assim perceptível).
Conclusão: a inveja falou mais alto e não soube ser disfarçada