Quando chego à cama e começo a relaxar, vêm me montes de ideias à cabeça. Coisas que me aconteceram naquele dia e sobre as quais quero escrever no blog. Já tenho o texto todo preparado na cabeça e no meio deste pensamentos acabo por adormecer.
No outro dia de manhã, ligo o computador para fazer o texto e não consigo nem escrever a primeira linha. Para onde foram aquelas coisas todas que pensei?!
Este fim de semana estava no cabeleireiro a arranjar os pés num canto escondido onde não se vê o resto do salão.
Oiço a seguinte conversa:
- M, pára de falar nisso. Larga esse assunto! - diz a cabeleireira para a neta de 6 anos que andava por lá
- Mas porque é que a menina teve de morrer? Ficava doente uns dias e depois vinha para casa já boa - responde a neta
Passado uns minutos percebi o contexto. A neta de uma das clientes, que também era uma criança, também tinha morrido. Não percebi se foi de acidente (ou algo parecido) ou uma daquelas doenças fulminantes que de vez em quando aparecem nas crianças.
Mas o comentário da M. tocou-me tanto. Para ela, as crianças não deviam morrer, só os adultos.
Três semanas depois, a minha Yammi teve que ser entregue no continente para reparação.... outra vez.
Então, há dois dias estávamos nós a ligar a Yammi no botão ON/OFF a trabalhar quando ela começa a fazer um barulho como se tivesse a ser iniciada. Parecia que a lâmina começava a trabalhar sozinha.
Nisto, começa a dar uma mensagem de erro para fechar o copo (lógico, não vai começar a trabalhar sem tampa).
Nós colocámos a tampa e ela acalmou-se. Tentámos retirar a tampa porque afinal queríamos colocar os ingredientes e ela começa com o mesmo barulho.