Eu sou uma pessoa que, quando me comprometo em fazer alguma coisa, faço-o e da forma correta. Mas enquanto não me comprometo, invento várias desculpas….
Ida ao ginásio
Eu: vou começar no ginásio esta semana. Agora é que é!
No dia seguinte….
Alguém no trabalho: então, é hoje que vais ao ginásio?
Eu: Não, não fiz a mala ontem.
Alguém no trabalho: mas podias ter feito hoje de manhã….
Eu: podia, mas hoje não consegui. Tinha que andar à procura das coisas….
Roupa
Sabem aquela peça de roupa que temos que é indicativa do nosso peso? Vesti o par de calças a semana passada e estavam apertadas.
Eu: temos que ver o que se passa com a máquina da roupa; encolheu as minhas calças
Comida
No armário estava um pacote de batatas fritas aberto; já só estava metade.
Eu: se eu não comer vai-se estragar e deitar comida fora é pecado.
Balança
Eu peso-me todas as semanas e todas as semanas a balança dá-me mais peso do que quero.
Eu: temos que calibrar a balança. Parece-me que está descalibrada.
Digam-me que não estou sozinha no mundo com estas desculpas.
Não fazer publicidade ao ginásio onde andamos no local de trabalho.
Para mim, o ginásio serve para duas coisas:
- Comer à vontade
- Momentos de relax
No local de trabalho, tenho colegas que não me importo de conviver fora do trabalho. Mas também tenho outras que dispenso. Estou com elas as 8 horas e chega.
Ora a semana passada, oiço a seguinte conversa entre as minhas colegas:
- Hoje fui à aula do 3B e estou aqui que nem posso
- Amanhã vais voltar?
- Achas?! Vou ao zumba depois de amanhã.
Ora, eu fui consultar o horário do ginásio onde ando e não é que bate certo?!
A culpa é minha, mais valia ter ficado caladinha. Agora, em vez de ir de manhã vou ao final da tarde. Pode ser que não as encontre.
Este fim de semana fomos ver O Herói de Hacksaw Ridge.
Para vos ser sincera, não era um filme que quisesse muito ver. Não gosto de filmes históricos, aliás, não gosto de história nem nada relacionado.
No entanto, o que chamou a atenção foi o facto de ser inspirado numa história verídica de um soldado que decidiu ir para a guerra sem empunhar uma arma.
O filme passa-se quase no final da Segunda Guerra Mundial em que os Estados Unidos estão a tentar conquistar terreno japonês. No meio das tropas, está o Desmond Doss que é socorrista e que foi para o campo de batalha sem uma única arma. Salvou vários soldados que estavam feridos sem possibilidade de se deslocarem.
Eu gostei do filme pela história que tem, pela personagem e por terem retratado de forma fiável o que se passou durante a Segunda Guerra. No final do filme tirei várias lições:
A guerra é estúpida. Algumas mentes decidem que querem fazer guerra, mas não são elas que vão para a frente de batalha
Se não fosse a bomba atómica, muito provavelmente, os Aliados não ganhavam a Segunda Guerra. O que é uma pena porque para salvar uns, mataram-se outros.
Matar é matar. Seja um assassínio seja numa guerra em que foram os outros que atacaram.
O filme é bom, não fosse ele realizado pelo Mel Gibson. É um daqueles que veria vezes sem conta porque retrata a esperança e a fé.