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Deu-me para isto

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Comidas e dormidas #7: FRANKIE

Este fim de semana decidimos ir ao FRANKIE. O FRANKIE é um restaurante especializado em cachorros quentes.

Já era a segunda vez que tentávamos ir lá. Na primeira vez nem sequer estacionámos porque estava uma fila enorme à porta. Desta vez, conseguimos lugar e chegamos por volta das 20h. Talvez por ser Agosto e não haver aulas (já que o FRANKIE é na cidade universitária).

O espaço em si é muito giro; tem mesas altas e mesas baixas. Eu gostei particularmente dos bancos corridos das mesas mais baixas. Eu gosto de bancos corridos tanto em restaurantes como em casa. Acho que dá um ar mais acolhedor e dá para sentar mais pessoas. O restaurante tem também uma esplanada com mesas de jardim.

Passando à comida, nós gostamos de pedir coisas diferentes para podermos dividir e provar. Pedimos o Tuga e o Mac & Cheese.

IMG_20160819_202552.jpg

 Comecei pelo Mac&Cheese e tenho a dizer que é muito bom. A mistura de queijos com a salsicha fica deliciosa. Só tenho um reparo a fazer: penso que a massa não acrescenta nada ao cachorro. Para mim, não precisava de lá estar. Mas assim não podia ser Mac&Cheese… 

Quanto ao Tuga, também é muito bom. É um cachorro simples com bacon e um ovo estrelado por cima. Tivemos alguma dificuldade para comer o cachorro sem o ovo estrelado cair para o prato. Aliás, caiu bastantes vezes, mas acho que faz parte da diversão. 

Existe outra coisa que vale a pena referir: a simpatia do staff. Tenho que vos dizer que fiquei bastante surpreendida, não estava à espera. Neste tipo de restaurantes, eu acho que o staff quer é despachar porque tem que lidar com pessoal mais novo (estudantes).

Mas no FRANKIE não. Receberam-me com muita simpatia, explicaram-me como funcionava e no final ainda perguntaram se tinha estado tudo bem e agradeceram a minha presença.

Eu nunca tinha apanhado tanta simpatia num restaurante tão barato. E por falar em preços, pagamos o mesmo que pagaríamos por dois menus no McDonald’s.

Adorei o FRANKIE; é para voltar com certeza.

1, 2, 3 Teste: Nivea Desmaquilhante para rosto e olhos para duche

Todos conhecemos a Nivea, tanto pela bola azul nas praias da linha como pelo creme na latinha azul.

Nos últimos anos, a Nivea tem inovado e lançado novos produtos. O último foi o desmaquilhante para rosto e olhos para duche.

Sinceramente, na minha rotina da noite uso um desmaquilhante normal com um disco de algodão para retirar a minha maquilhagem. Não costumo tomar duche à noite (eu sei, sou uma porquinha ). Mas como estava curiosa, decidi pedir amostras no site deles.

20160816_192347.jpg

 Ao analisar bem a amostra e o produto, cheguei à conclusão que é um desmaquilhante. Acho que não temos que estar necessariamente no duche para utilizar.

 

1ª tentativa: Rosto seco

Segundo as instruções, basta retirar um bocadinho de produto e passar na cara. Foi o que eu fiz; pus um bocadinho na mão e passei na cara com movimentos circulares.

A primeira coisa que senti foi o cheiro; reconheci-o logo. Cheiro a Nivea. Tão bom …..

Comecei então a passar o produto na minha cara, ao longo da testa, nos olhos, nas bochechas, no queixo. O produto misturou-se com a minha maquilhagem e fiquei com a cara toda pastosa. Um misto entre base e desmaquilhante.

Achei que tinha cometido um erro por ter o rosto seco e fui molhá-lo.

 

2ª tentativa: rosto molhado

Afinal se é um produto para o duche, deve ser para ter o rosto molhado. Molhei o rosto.

Pus mais um bocadinho de produto e continuei a desmaquilhar-me. Não só continuei com uma pasta no rosto, como os olhos me começaram a arder. Não sei se foi pelo produto ou se pela maquilhagem que estava derretida. Fiquei com olhos de panda (gostava de vos mostrar mas a qualidade da foto era péssima).

 

3ª tentativa: no duche

Dei mais uma hipótese à Nivea. Afinal, é a Nivea.

Fui para o banho e já com o rosto molhado pus o desmaquilhante na testa, nos olhos, na cara e queixo, esfreguei durante uns segundos e passei por água. Até aqui está a correr tudo bem; não tinha ficado com a cara pastosa.

A revelação foi feita ao sair do banho. Era suposto não ficar com olhos de panda, não era? Pois fiquei.

Comecei logo a desconfiar da eficácia deste desmaquilhante no que diz respeito a limpeza. Fui buscar o meu desmaquilhante e um disco de algodão.

algodao.jpg

 É caso para dizer que “O algodão não engana”.

Vou ficar pelo meu desmaquilhante. Desculpa Nivea, eu gosto do teus produtos, mas este não me convenceu.

O meu refúgio

Durante alguns anos, o meu refúgio foi o meu quarto. Muitas vezes, principalmente ao fim de semana, não me apetecia levantar logo. Não me apetecia ir para o mundo real; interagir com pessoas. As pessoas exigem muito umas das outras e não queria comunicar com elas. Aquele silêncio durante horas valia ouro para mim.

Ficava assim durante a parte da manhã no meu refúgio. Ali, ninguém entrava e o mundo era como eu queria e eu podia ser quem eu quisesse e como eu quisesse.

Desde que me mudei para a minha casa que deixei de ter esta necessidade, já lá vão três anos. Não sei, talvez por ser o meu espaço. As pessoas só entram se eu quiser. Não lhes dou hipótese de perturbarem o meu silêncio, o meu espaço.

Neste fim de semana, este sentimento voltou. Não estava na minha casa, estava na casa dos meus sogros. Nos três dias que estive lá não queria sair do quarto; não queria falar com ninguém. Existem muitas coisas que acontecem que não concordo e ansiedade de ter que lidar com elas, não me deixava sair.

Eu sei que não tenho que concordar nem discordar. A casa não é minha, só entrei para a família à pouco tempo. Só tenho direito a dar a minha opinião se me pedirem. Mas, em certas situações, eu não me consigo calar. E ali, tenho que me calar. A ansiedade de me ter que calar, fecha-me no quarto.

Já não tenho este sentimento à tanto tempo que não sei como lidar com este sentimento. Devo fechar os olhos; ignorar o que se passa à minha volta? Não sei.

Isto não vale nada

Hoje estava nos correios quando ouvi uma idosa, que estava a receber a reforma, a dizer que as moedas de cêntimos que trazia na carteira não valiam nada. É verdade que no máximo existe a moeda de 5 cêntimos, mas é dinheiro de qualquer forma.

A frase desta senhora fez-me lembrar uma história que aconteceu comigo.

No tempo em que também achava que os cêntimos não valiam nada e me estorvavam na carteira, comecei a pô-los numa caixinha em casa. E, de vez em quando, ia pondo para lá os cêntimos que andavam na minha carteira.

Ao fim de alguns meses (acho que 1 ano), tinha tantas moedas na caixa que decidi contá-las. Só por curiosidade.

Descobri que tinha mais de 8 euros em moedas de 1 cêntimo naquela caixa.

Para muitos pode ser pouco, mas 8 euros é bem diferente de 1 cêntimo. Quantas vezes olhamos para o chão e vemos moedas destas deitadas fora. Se pensarmos bem, as pessoas estão a deitar dinheiro fora.

A partir daqui, mudei de opinião. Dinheiro é dinheiro mesmo que seja 1 cêntimo.

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