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Deu-me para isto

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Tuga é #2

Policia tuga é aquele que faz o que lhe mandam e nada mais.

No Sábado, fui à festa da minha cidade. As festas realizam-se sempre no centro da cidade e como é costume, alguns acessos estão cortados com grades e há sempre por lá um ou dois policias.

Quando ia para atravessar a estrada principal, comecei a ouvir uma ambulância. Parei logo para ver de onde é que ela vinha, para não me pôr no caminho dela. Os carros na estrada também pararam imediatamente ao ver que se dirigia para lá.

A ambulância passou pela estrada principal e dirigiu-se para a festa, precisamente pelo acesso que estava cortado. O policia, que estava a 10 metros das grades, nada fez, continuou agarrado ao cinto. Teve que sair um bombeiro da ambulância para desviar as grades e um dos organizadores veio não sei de onde a correr também para desviar as grades.

A ambulância conseguiu prosseguiu o caminho para assistir alguém que precisava.

O policia continuou a assistir à situação impávido e sereno, de mãos agarradas ao cinto. Pelos vistos, não estava lá para ajudar os colegas bombeiros.

Será mesmo depressão?

Conheço uma miúda que sofre de depressão desde os 11/12 anos. Pelo menos foi quando foi diagnosticado pelo médico. E desde então tem andado em psicólogos.

O pai desta miúda tem uma doença genética que lhe afecta ao fígado, tanto que teve que fazer um transplante. Como existe a hipótese de passar para os descendentes, só tiveram aquela miúda; não quiseram ter mais filhos. Só aos 18 anos é que foi possível fazer o teste que despistava esta doença. Felizmente, o resultado foi negativo.

Mas o que os pais não perceberam e ainda hoje não percebem, é que não se pode lutar contra os genes. Sempre a trataram como uma menina doente que precisava de protecção. E a miúda nunca foi doente.

Esta miúda, um dia foi para a escola. Nesse dia foi gozada, o motivo eu não sei. Talvez pelo facto de os miúdos serem cruéis uns para os outros. A única coisa que sei é que se tentou suicidar nesse mesmo dia. Tinha 11/12 anos, foi quando lhe diagnosticaram a depressão.

Esta é uma situação normal na escola; um dia somos gozados, no outro dia gozamos nós. Acho que ninguém lhe explicou esta ultima parte.

A partir deste momento, esta miúda deixou de se dar com outros miúdos. Só com os primos e a família. A vida dela passou a ser casa-escola e escola-casa.

Quando terminou o secundário, não quis ir para a faculdade. Não porque não tivesse notas (ela era aluna de 18 e 19s) mas porque não queria ir à praxe e não queria ser gozada. Mais uma vez, ninguém lhe explicou que podia não ir à faculdade nesta semana. E que a faculdade não é só praxes.

Entretanto, foi tirar um curso Técnico de Auxiliar de Acção Médica e conseguiu ir trabalhar para um hospital. Isto foi um problema para os pais.

Num hospital, tem que trabalhar por turnos, trabalhar feriados, trabalhar à noite e trabalhar no Natal e na Páscoa. A mãe está a tentar convencê-la a sair de lá; pede-lhe para trabalhar na empresa deles porque faz o horário que quer, ganha mais e não se sujeita a “certas situações”.

Quando ouvi isto pensei o seguinte:

 Será mesmo depressão ou foram os pais que a protegeram demasiado? Nunca lhe disseram que o mundo tem coisas más e que se cair tem que se levantar. E que tem que ter força para superar as situações más sozinha. Porque nem sempre temos alguém para nos ajudar.

Para mim (e isto é só a minha opinião), foram os pais que a adoeceram com a depressão. Subiram-lhe as expectativas, criaram-na numa bola de sabão onde o mal não entra. E, mesmo agora, depois de adulta, continua a ir a correr para os psicólogos porque o dia correu mal e ela tem depressão.

 

Às vezes, pergunto-me: quando os pais já não estiverem cá, o que vai ser desta miúda?

Só precisávamos de espaço

Quando conheci o meu namorado, ele partilhava a casa com um amigo. Amigo esse que também tinha namorada.

De vez em quando estávamos os quatro lá em casa e aconteciam diversas situações:

- Levantar de manhã e a casa de banho estar ocupada. Consequência: fazer tudo a pressa

- Chegar a casa para ir ver um programa especifico na televisão mas está ocupada. Consequência: ir para o quarto ver filmes no computador

Coisas assim.

Para os rapazes estava sempre tudo bem (claro, são homens) mas para as meninas nem sempre. Nós não respondíamos mal uma à outra mas sentia-se um clima de falsidade (mulheres!). Sabem aquela sensação que têm quando sabem que a pessoa está a ser falsa (era de ambas as partes, não sou nenhum anjo)?

Entretanto, eu e o meu namorado juntámo-nos e eles, por consequência, também.

Como éramos um grupo de amigos de 6 pessoas, depois de nos juntarmos, raramente, estávamos os quatro sozinhos.

Este fim de semana, fomos os quatro ver o jogo. Não sei se foi da emoção do jogo, mas a verdade é que já não senti o clima de falsidade; as conversas fluíam de forma natural.

A minha conclusão?

 

Só precisávamos de espaço.

Dermatologia #2: Dermatite Seborreica

Na consulta que falei no post anterior, aproveitei para falar de outro problema que tenho tido ultimamente. Começou com comichão na cabeça e depois muita comichão na cabeça e quando dava por mim, já tinha a zona à minha volta cheia de caspa minha.

Tentei champôs para a caspa, champôs para couro cabeludo sensível. Nada dava resultado.

Isto porque eu tenho dermatite seborreica e nenhum dos champôs que eu estava a utilizar era indicado. Por isto, é importante consultar um especialista antes de utilizar qualquer produto.

 

Este foi tratamento que me foi passado:

- Oliprox – Espuma

Devo colocar a espuma no dia antes de lavar o cabelo. Como lavo o cabelo de manhã, ponho na noite anterior.

- Oliprox Shampoo

Devo colocar o champô na primeira passagem e depois passar com água para retirar. Este champô é indicado para quem tem o cabelo fino (que é o meu caso)

- Bioderma Nodé A

Utilizo este champo na segunda passagem; é um champô neutro que apazigua o couro cabeludo sensível.

Este tratamento está realmente a resultar. Já não tenho comichão nem caspa.

 

Afinal, em Setembro já posso dar boas noticias à dermatologista.

Dermatologia #1: Acne

Durante a minha adolescência, sofri de acne. Mas desde que comecei a tomar a pílula Diane 35, o acne deixou de ser um problema para mim.

À um ano para cá, que tenho tido crises de acne constantemente. Não há um único dia que não tenha borbulhas na cara. E as minhas borbulhas são daquelas amarelas que depois ficam muito vermelhas. Portanto, fico com a cara horrível.

Já tinha tentado todos os produtos e mais alguns e cheguei a pensar que fosse do chocolate. Até ao dia que me fartei e decidi marcar uma consulta na dermatologista. Já devia ter feito isto à mais tempo.

 

Então, lá fui eu à consulta. A primeira coisa que aprendi foi que os especialistas não conseguem estabelecer uma ligação directa entre o chocolate e as borbulhas. O que a médica me disse é que alguns componentes do chocolate podem dar origem a borbulhas, mas ainda não conseguiram provar a ligação entre o chocolate e as borbulhas.

A segunda coisa que aprendi foi a origem das borbulhas. Foi precisamente à um ano que troquei de pílula. A ginecologista retirou-me a Diane 35 – que combatia o acne - porque está associada a casos de AVCs e morte. Passou-me então a Harmonet.

Uma vez que não posso andar a trocar de pílula como quem troca de camisa, a dermatologista passou-me um tratamento:

- Cipancin em comprimidos para tomar um comprimido à noite. Dose para um mês.

- Duac em pomada para pôr nas borbulhas à noite

- Bioderma Serúm Global para aplicar 1 a 2 vezes por dia

 

Passados dois meses venho-vos contar o resultado do tratamento.

Vou começar pelas partes boas. A pomada Duac acelera a secagem das borbulhas; não digo que no dia a seguir já não tinha borbulhas, mas acelera bastante o processo.

O creme da Bioderma actua sobre a oleosidade da pele e sobre as imperfeições. Tenho que dizer que estou satisfeita; as marcas não permanecem durante muito tempo.

Quanto aos comprimidos, não parecem ter tido algum efeito porque continuo a ter borbulhas.

 

Em Setembro volto lá para mostrar estes resultados.  Até lá continuo a disfarçar borbulhas.

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