Cá estou eu com a minha rubrica habitual das comprinhas.
Existem muitas outras coisas em que gastei o meu dinheirinho (este mês foi a loucura), mas optei por destacar estas.
1 – Saia Mango
Esta saia é uma saia curta e bem justinha ao corpo.
Comprei-a porque tenho tentado comprar roupas diferentes. Dei uma hipótese à saia mas pensei logo que a iria devolver por ser tão curta e justa. E não é que fiquei com ela? Com umas collants opacas e uma camisola a condizer fica bem fixe. Se quiserem ver com mais pormenor, vejam aqui.
2 – Botas Mango
Eu não sou fã de franjas, mas mal vi os botins apaixonei-me por eles. São tão giros.
Então, andava a navegar pelo site quando vi estes botins maravilhosos. Mas como já tenho uma colecção considerável de botas e botins, achei que não valia a pena comprar outros.
Um final de dia quando cheguei a casa com umas botas castanhas que tenho, o meu rapaz disse-me “essas botas estão a ficar muito estragadas e feias”. Ao qual eu respondi muito prontamente: “tens razão, tenho que comprar outras”.
Claro que se seguiu a conversa do costume de eu já ter muito calçado, e que não devia comprar mais e que devia usar o que tenho… bla bla bla…. Mas sapatos nunca são demais.
Pronto, arranjei a desculpa perfeita para comprar as botas. Gosto mesmo delas. Se quiserem ver com mais pormenor, podem ir aqui.
3 – Ténis Adidas
Eu não costumo usar ténis; só no ginásio. Não tenho assim nenhuma razão em particular para não gostar. Acho que me desabituei de usar ténis quando comecei a trabalhar.
No entanto, decidi usar ténis ao fim de semana para aliviar os meus pés e para não desgastar tanto os sapatos. E para ter assim um look mais desportivo.
Os meus ténis são ligeiramente diferentes dos da imagem; são verdes em vez de pretos.
E digo que estou bastante satisfeita, são bastante confortáveis.
4 – Pasta Hyseac SOS Uriage
Já vos tinha falado que andei a abusar na Nutella e o meu queixo transformou-se numa série de vulcões a expelir pus em vez de lava.
Como não havia base que me salvasse (de tão vermelho e amarelo que ficou), fui à farmácia e comprei esta pasta da Uriage.
Atenção que é mesmo uma pasta cinzenta e só deve ser posta à noite. Não podem andar durante o dia com o queixo cheio de pasta, não é?
Ela não faz milagres, as borbulhas não desaparecem da noite para o dia mas ajuda bastante a secar. Logo na primeira noite que a pus, notei bastantes diferenças. Se quiserem mais pormenores, podem ir aqui.
Eu não gosto de publicidade. Já tinha referido aqui, que pus um autocolante na caixa do correio a indicar que não queria publicidade, mas mesmo assim algumas empresas teimam em ignorar.
O meu drama agora são os papéis com publicidade no pára-brisas do carro. Não sei quem foi o gajo ou gaja que se lembrou mas é daquelas coisas que não fazem falta nenhuma.
Para começar, o meu carro já se suja sozinho e, por vezes, tem a minha ajuda para isto, portanto não precisa de externos a ajudar.
Depois, as pessoas colocam o papel do lado direito ou atrás, que é sempre aquele sitio onde eu não chego a não ser que saia do carro.
E o que é que acontece quando quero tirar o papel do carro? Não existem caixotes de lixo perto. O que faz com que eu tenha que andar com o lixo das empresas no carro. Porque eu não deito lixo ao chão.
E isto quando não me dá a preguiça. Porque se não tiro o papel, vem logo um dia ou uma noite húmida ou chuva, e aquilo transforma-se num montinho de pasta de papel. E pronto, fica o vidro todo sujo e lá tenho que ir esfregar.
Não há ninguém que possa fazer uma lei qualquer para os carros como fizeram para as caixas de correio?
Quem anda pelo Parque das Nações, de certeza já reparou no Fifties.
Mal entramos neste restaurante, somos transportados para a década de 50. Decoração muito retro com letreiro em néon. Os funcionários também acompanham e estão vestidos a rigor. Por lá também encontramos o Elvis e a Marilyn Monroe.
Quanto à comida, é um restaurante tipicamente americano: hambúrgueres.
Sempre que ia lá, pedia um hambúrguer, que digo já, são muito bons. Mas, desta vez, decidi experimentar o cachorro. Tenho a dizer que é tão bom como o hambúrguer. O cachorro que eu pedi vinha cheio de queijo e bacon. Hmmmm tão bom…..
Ah e os batidos…. São qualquer coisa… maravilhosos.
Quando forem cheios de fome, recomendo pedirem hambúrguer com batido. Há quem diga que isto não combina e que o batido por si, já é uma refeição. Não liguem, isto é dito por aquelas pessoas que têm o estômago do tamanho de uma ervilha. Sabe tão bem…. Escolham o batido que quiserem, chocolate, morango, oreo…. Sabem todos bem com hambúrguer.
Ontem, estava com um tempinho morto e lembrei-me que tinha comigo o cartão da máquina fotográfica.
O que é que resolvi fazer? Ver as fotografias das férias.
Ora, isto pode ser feito logo a seguir às férias mas não pode ser feito quando ainda faltam dois meses para as merecidas férias. Como tal, as chicotadas psicológicas foram muitas:
- Estava tão bem ali deitada a apanhar banhos de sol
- Estava com um bronze do caraças, agora pareço um boneco de neve
- Ficava tão bem de cabelo comprido. O que é que me terá dado na cabeça para cortá-lo pelos ombros?!
- Estava com a pele tão perfeita, sem borbulhas. Decidiste abusar da Nutella enquanto estavas com o período que agora tens autênticas erupções vulcânicas na cara
Note to self: deixar o cartão em casa e esquecer onde o pus
Eu devo ser das poucas pessoas do mundo civilizado que menos se interessa pelo dinheiro.
Eu sei que é um pouco contraditório ao que disse num dos posts mas é o que sinto. Atenção que também não me deu nenhuma epifania e vou andar a distribuir o meu ordenado.
Eu passo a explicar:
- Não dou dinheiro às pessoas como prenda
Se forem crianças, pergunto aos pais o que eles gostam/precisam e compro. Se forem adultos, penso no estilo e nos gostos e compro de acordo. Peço também talão oferta no caso de ser preciso trocar. E porque faço isto? Porque não gosto que me dêem dinheiro, isto só significa que a pessoa não se quis dar ao trabalho de procurar uma prenda.
- Não valorizo as coisas pelo valor monetário
Isto vem um pouco em consequência do ponto anterior. Este pode ser explicado através de uma conversa que tive:
Prima: Então o que deste ao teu homem no Natal?
Eu: um telefone antigo
Prima: Um telefone antigo? Só isso? O meu deu-me um tratamento capilar; nem imaginas o quanto custa.
Eu: Sim, provavelmente foi mais barato que o teu tratamento mas eu sabia que ele ia gostar.
A verdade é que ele adorou e não estava mesmo à espera.
(esta história devia ser ao contrário, não era?! Mas vocês perceberam a ideia)
- Considero-me uma boa gestora do meu dinheiro
Nunca comprei nada a prestações, a não ser a casa. E só porque é muito difícil juntar tanto dinheiro em pouco tempo.
Comprei o carro quando consegui juntar dinheiro suficiente para ele. Até, então, andava com um carro emprestado. E punha combustível do meu bolso e pagava inspecção, selo e manutenção porque era eu que andava com ele.
- Não me chateio por causa de dinheiro
Não ando atrás das pessoas que me devem dinheiro. Acho que as pessoas têm que ser íntegras o suficiente para saberem as dívidas tem que ser pagas.
Na hora de repartir heranças, já disse que “façam o que vocês quiserem, até podem ficar com o dinheiro”. Eu conto com o que tenho no presente, não conto com o que poderei vir a ter. Se vier sem chatices é um bónus, senão também não faz falta. Nunca vi esta coisa do “Eu tenho direito a…” acabar bem.
Prefiro estar bem com as pessoas do que estar bem com o dinheiro. Este acaba-se mais depressa.
- Quando a esmola é grande, o pobre desconfia
Quantas vezes já assisti, a súbitas preocupações por certas pessoas e vai-se a ver no final e era tudo interesse. Pelo quê? Pelo dinheiro.
- “Eu compro e depois dás-me o dinheiro”
Perdi a conta às vezes que já fiz isto. Quando não tenho a certeza do preço, prefiro comprar à minha custa e depois apresento a factura.
A mim, parece-me o que deve ser feito.
E, apesar de tudo isto, continuo a ser a má da fita. Ser correcto e bom, não compensa neste mundo.