Eu nunca fui pessoa de ficar doente. Quando andava na primária, apanhava uma gripe por ano e era ao fim de semana para não atrapalhar as aulas (nunca soube o que era aquela coisa de não ir às aulas por estar doente).
A partir daí conta-se pelos dedos de uma mão as vezes que fiquei doente. Até ao último ano…. A aproximação aos 30 está a dar cabo da minha saúde.
Ora vejamos:
- Fui diagnosticada com renite não alérgica que me atormenta nas mudanças de estação
- Apanhei uma constipação por ter apanhado com meia dúzia de pingos de chuva quando dei uma corrida até ao carro.
Eu sou daquelas pessoas que sai com o cabelo molhado para a rua. Nunca fiquei doente.
Estive dois anos num trabalho em que levava com a corrente de ar do ar condicionado. Nunca fiquei doente. Mas a malta que por lá passava ligava no dia a seguir a dizer que estava de cama.
Mas porque é que agora, por causa da chuva, estou aqui entupida até mais não?!
Não só o meu nariz está vermelho como não consigo dormir à conta dele. Para além da parte óbvia de não conseguir respirar pelo nariz, fui acordada durante a noite com um assobio. Ia logo reclamar com ele porque estava a ressonar mas afinal era eu. Eu sou mulher logo não ressono.
Costumavam-me dizer que eu “era tão ruim, tão ruim que nem a gordura me pegava”. Era muito magrinha e saudável. Será que agora me estou a tornar boa pessoa e que a minha saúde tem que pagar por isso?
Se há coisa que gosto de fazer, é comer (já devem ter percebido por este post). E dentro da categoria da comida, eu gosto muito de petiscar.
Acho imensa piada a comer um bocadinho de cada coisa, e aqui no nosso país há tanta coisa boa para se comer. Hmmmm….
Vai daí que este fim-de-semana decidimos ir “tapear” com uns amigos nossos. Nós costumamos ser presenças habituais em todas as edições.
Gosto desta ideia das tapas. É mais uma desculpa para o convívio e como inclui o petisco é melhor ainda.
E lá fomos nós, de restaurante em restaurante, comer e beber. Aqui está o meu top das tapas que experimentamos.
6 – Tapas do bairro “Mini Kebab do Tapas”
A tapa não era má mas também não era boa, digamos que não estou com vontade de lá voltar. Já há muito tempo que não comia kebab e já íamos na sexta tapa. A esta altura estávamos a precisar de comida que absorvesse o álcool que já tínhamos bebido. O kebab pareceu-nos uma boa escolha já que tinha carne mas não resultou.
Para mim piorou o facto de:
- Ter vindo uma cerveja a mais para a mesa e o empregado não só a levou de volta como lhe pôs a carica e a enfiou dentro do frigorífico
- Ter visto a dona do restaurante (presumo que seja a dona) passar o tempo todo a comer na sala com os clientes a verem.
É um restaurante a não voltar.
5 - Troika Bar “Moelinha Troika”
Esta foi a 5ª tapa.
Para mim, as moelas são um petisco clássico na gastronomia portuguesa e, como tal, tinha que ir experimentar.
As moelinhas estava boas. Já comi pior e já comi melhor. É daquelas coisas….
4 - Entretanto Rooftop Bar (Hotel do Chiado) “Tapa de Ostra”
Esta foi a nossa 1ª tapa.
Eu não gosto de ostras e nunca vou gostar. Portanto, esta tapa não foi feita para mim.
Adorei o espaço e a vista sobre Lisboa. Irei voltar para um copo ao final do dia.
3 – Galassa Café “Mini Burger de Alheira”
Esta foi a nossa 4ª tapa.
Pareceu-nos uma boa ideia o “mini burguer de alheira”. Todos gostamos de alheira, portanto fomos experimentar.
Pareceu-nos um pouco estranho que a tapa tenho vindo mal nos sentámos mas depois percebemos. Já vinha fria o que significa que já estava feita.
Se viesse morna, ia saber muito melhor.
O espaço não me pareceu mau, é possível que volte lá.
2 – New black “Crocante New Black”
Esta foi a nossa 3ª tapa.
Eu adoro tudo o que tenha queijo e isto não foi excepção. A combinação queijo de cabra, mel e nozes nunca falha.
E sabem o que eu mais gostei? Este restaurante tem esta tapa como entrada habitual. Se a entrada era assim tão boa, imagino o que será o resto da comida.
Tenho que lá voltar.
1 - Dr. Wine “Tapa Popular de Lisboa”
Para mim, esta foi a melhor tapa de todas as edições da Rota das Tapas a que já fui. A tapa era constituída por batata cozida com pele, sardinha em conserva (em conversa, para os disléxicos), pimentos assados, cebola roxa e microlegumes em cima de uma fatia de pão saloio.
Fiquei logo curiosa com a ideia dos microlegumes e facto de fazerem algo de uma coisa tão simples como a sardinha em conserva, espantou-me.
E o melhor disto tudo, é que nos trouxeram um miminho especial: “shot de caldo verde com espuma de batata e emulsão de chouriço”. Em termos simples, era caldo verde num copo de shot. Estava muito bom.
ADOREI!!!!!
Acabámos a noite com um pãozinho com chouriço e um pastel de nata da Manteigaria. Soube tão bem….