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Deu-me para isto

Boa vida, Livros, Moda e Beleza, Música, parvoices

As minhas leituras #1: Pássaros feridos

Hoje vamos estrear uma nova rubrica aqui no meu blog. Eu adoro ler e achei que seria bom partilhar com vocês as minhas leituras.

Vou estrear esta rubrica com um livro que comecei a ler nas férias e acabei à uns dias. Chama-se Pássaros feridos de Colleen McCullough.

Passaros_feridos.jpg

 Tenho que confessar que o título não me disse nada portanto fui ler a sinopse. No meu livro vem o seguinte:

 

“Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a Terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os ramos cruéis, empala-se no espinho mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e solta um canto mais belo do que o da cotovia e o do rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência..... Esta é a tortuosa história de dois pássaros feridos; a vida de Ralph de Bricassart, um ambicioso sacerdote católico com o coração dividido entre o seu amor espiritual por Deus e pela carreira eclesiástica e sua irrefreável paixão terrena pela sua jovem paroquiana Meggie Carson.” 

 

Por aqui também não fui muito longe. Já estava a ficar desiludida porque já tinha começado a ler dois livros antes deste e não os acabei. Mas dei-lhe uma hipótese.

 Ao primeiro capitulo fiquei logo agarrada ao livro. O livro conta a história da família Cleary que vai para a Austrália no inicio do século XX. Foca-se, principalmente, na Meggie que é a única rapariga de nove irmãos e no Padre Ralph de Bricassart. O livro fala da ligação intensa destes dois personagens ao longo das suas vidas e da luta de Ralph entre o amor pela Meggie e pela Igreja.

 Não posso dizer que gostei do livro só pela relação entre a Meggie e o Padre Ralph. O livro retrata a Austrália do século XX e percorre três gerações da familia Cleary e as suas vidas por este continente.

 É um livro de leitura fácil. Gostei e recomendo.

Voltei aos treinos

Quem me acompanha pelo instagram, já viu que eu voltei aos treinos após um mês de paragem.

Treinos.jpg

 Eu já tinha planeado voltado aos treinos mas quando a balança nos chama “Overfat”, a motivação é ainda maior. É a desvantagem de ter uma balança que mede tudo e mais alguma coisa.

Com a palavra “Overfat” na cabeça, lá fui eu para a aula de Active Training. Quando o treinador disse que era só preciso o colchão, fiquei toda feliz. Isto hoje vai ser fácil.

Uma porra é que foi fácil. Ao fim de 15 minutos, já tinha os pulmões e o coração a quererem sair do meu corpo porque já não estavam para se esforçar mais; as pernas já não queriam, os braços já não queriam..... E ainda me faltava meia hora.....

Mas fiz a aula toda, toda até ao fim. A imagem do “overfat” não me saía da cabeça; não ia permitir que a balança ganhasse esta guerra. Aquela roupa toda que encolheu na máquina (este fenómeno não vos acontece também?), ia voltar a esticar.

No fim, lá me arrastei até ao balneário. E depois do ginásio para o carro. Ah, como eu queria que o meu carro fosse o Kitt... bastava dizer-lhe para ir para casa e ele não precisava que o conduzisse.

Hoje doi-me quase tudo. Doi-me o pescoço, doem-me  os braços, doi-me a barriga, doem-me as pernas. Mas acima de tudo, sinto-me bem.

O cabelo cai-me

Mas não deve ser só a mim... pela quantidade de anúncios a champôs anti-queda vê-se logo que está na altura deste fenómeno.

De manhã, quando estou a escovar o cabelo sai logo um nicho de cabelos na minha escova. Se souberem de passarinhos que precisem de coisas para o ninho, eu posso doar os meus cabelos.

Ando pelas divisões da minha casa e sei bem por onde passei, já que deixei um rasto de cabelos. Na eventualidade de me perder, é só seguir os cabelos.

No meu trabalho, fico com a cadeira cheia de cabelos. Sempre que me levanto, tenho que sacudir a cadeira.

Já muito chateada com esta situação, decido ir à farmácia.

Na farmácia aconteceu-me a seguinte situação:

- Queria um champô contra a queda do cabelo, por favor.

- O cabelo cai-lhe com frequência?

- De vez em quando.

- Ai, nesse caso, tem que ir ao médico. Não lhe posso dar nada sem saber o que tem.

E lá tive que sair da farmácia sem nada e a parecer que tenho algo grave mas que no fundo é só o meu cabelo a cair.

Fui a outra farmácia, a mesma pergunta, a mesma resposta mas um resultado diferente:

- Queria um champô contra a queda do cabelo, por favor.

- O cabelo cai-lhe com frequência?

- De vez em quando.

- Eu aconselho este, Ducray Anaphase.

Champo.JPG

 

Podem comprá-lo aqui.

Disse-me também que só o podia utilizar no máximo 3 vezes por semana e se a queda não parasse para ir ao médico. Esta farmaceutica já me pareceu mais razoável.

Este já é o segundo ano que utilizo este champô sempre que tenho queda de cabelo. Comigo resulta.

Preciso de espaço: Parte 1

Nos últimos dias, tenho estado a sentir-me com falta de espaço. Vai daí que decidi dar a volta aos sapatos. É incrivel a quantidade de sapatos que acumulei ao longo do tempo!

Fui tirando par a par e aproveitei para contá-los: 1,2 ,3, 4... 10,.... 20,.... 30... e no final deu a seguinte conta:

- 37 pares de sapatos (totalizando todas as estações)

- 1 par de sapatos de cerimónia

- 7 pares de chinelos (4 de Verão e 3 de Inverno)

Decidi fazer duas pilhas:

Manter – Vou calçar de certeza

Não Manter – Não vale a pena porque se não os calcei este ano, não os vou calçar mais

Estas pilhas pareceram-me razoáveis e lá comecei pelo primeiro par de sapatos.

Começou mal.... uns sapatos altos, beges, giros mas que nunca calcei. Bolas, é uma pena pô-los na pilha do Não manter. Por outro lado, também não os vou calçar.

Tomei uma decisão e criei a pilha “Talvez”. Isto costuma ser um erro porque fico sempre com eles e acabo por não calçá-los: só ficam a ocupar espaço.

E lá continuei a aventura de separação dos sapatos, uns para a pilha do Não Manter outros para a pilha do Manter e outros para a pilha do Talvez.

Não me consegui separar dos sapatos de cerimónia. Porquê? Porque são giros e fazem-me mais alta e elegante e só os usei uma vez. Estes ficam.

Dos chinelos também não. Não tenho uma razão particularmente boa para isto, acho que só não me quis dar ao trabalho.

No final, desfiz-me de 11 pares de sapatos e 2 ficaram na pilha do Talvez. Fiquei tão orgulhosa deste número. É um bom número para esta pilha.

Agora tenho que ir às compras. Não posso deixar aquele espaço vazio.

As pessoas são loucas a conduzir

Não acham?

Eu não sei o que passa na cabeça de certas pessoas quando estão a conduzir, mas parecem-me haver dois tipos de situações:

- Estão sempre atrasados

- A estrada é deles e eu ando a conduzir em propriedade alheia e não sei

Ora vejamos:

- Estou eu parada numa rotunda à espera para entrar quando o condutor de trás buzina porque acha que eu já estou a demorar muito. Já que o senhor pediu muito gentilmente, eu vou-me pôr a frente dos carros que estão dentro da rotunda para o senhor passar. E já agora provoco um acidente, assim ficamos todos ali à espera que o acidente se resolva.

Se eu tinha tempo para entrar? Provavelmente sim.

Se eu achei que era seguro? Não e por isso optei por não entrar

- Ou então, aquele outro condutor que decidiu sair do carro e bater-me no vidro só para dizer que devia meter-me. Neste minuto que ele perdeu a dizer-me isto e a ouvir a minha resposta, eu podia ter entrado. A rotunda em questão tem muito trânsito à hora de ponta e não é controlada por semáforos. Quem tem que entrar ou espera que haja um espaço livre ou mete-se à “papo seco” e espera que os carros dentro da rotunda parem. Já agora a minha resposta foi: “Se quiser eu meto-me mas em vez de esperar 30 segundos vai esperar 30 minutos porque os que estão na rotunda não vão parar”

Também gostei da situação que me aconteceu um destes dias. Já estava eu parada na faixa da direita com o pisca ligado para a esquerda porque precisava de sair ali. Passou 1 carro, 2 carros, 3 carros até que o condutor do próximo carro parou para eu passar. Muito gentil :)

Lá estou eu a entrar na faixa quando oiço uma buzinadela. A “menina” que vinha atrás deste senhor achou que ele não devia ter parado e meteu-se na berma só para o ultrapassar e reclamar com ele. Eu tive que parar no meio das duas faixas para a “menina” passar.

O que ainda me chateia mais são aqueles condutores que se acham pilotos de fórmula 1 e que passam o trajecto todo a trocar de faixa, como se isso os levasse mais depressa ao destino final. Vejo isto a acontecer muito com carrinhas de empresas. Será aquela velha máxima de “Não é meu nem do meu pai...”?

Podem-me chamar atadinha a conduzir mas ao menos não ponho a vida de ninguém perigo com manobras perigosas.

 

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