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Deu-me para isto

Boa vida, Livros, Moda e Beleza, Música, parvoices

Preciso de acordar

Ontem fui trabalhar assim:

20151013_210123.jpg

Sim, a mala é gira e elegante e essas coisas todas boas mas isto não vai ser uma review da mala.

Sabem aqueles dias em que acordam e decidem trocar de mala? Ontem foi esse dia para mim. Ainda meia a dormir, tirei os papéis que ela trazia, pus as minhas coisas e segui viagem.

Segui viagem com a mala..... e a com a etiqueta também. E fui trabalhar nestas condições. Provavelmente os meus colegas viram, pensaram coisas mas não disseram nada.

E depois do trabalho fui ao ginásio. O que vale é que aqui não estou muito tempo com a mala, vai logo para o cacifo. Mas mesmo assim enquanto estava à espera para tirar a senha para a aula, notei que estava a ser observada. Sim, isto é normal mas ontem em vez do olhar “ahah estou em melhor forma que tu”, foi o olhar de “Se vais devolver, ao menos escondias a etiqueta ”.

E depois fui para casa e pus a mala no canto dela como sempre. E continuei a minha vida.

Hoje de manhã, quando fui buscá-la ao sitiozinho dela é que percebi que a etiqueta ainda lá estava.

Pânico: “Eu ontem usei esta mala, assim?!”

Vergonha: “Usei. Que figurinha eu devo ter feito ontem”.

Agora se me dão licença, vou só ali beber mais um café que ainda não acordei.

O meu amigo vai emigrar

emigração.jpg

Este fim de semana estive com um amigo que vai emigrar para um país nórdico. Bem sei que isto já não é novidade nenhuma; nos últimos anos isto já é uma situação normal. Todos temos amigos que partiram “naquela estrada”.

Mas decidi escrever sobre isso porque nunca senti a situação tão de perto. Sempre vivi com tios ou tias que emigraram; quando tomei consciência do mundo à minha volta já eles estavam emigrados à muitos anos.

Mas voltando ao assunto....

O meu amigo vai partir porque há outro país que vai valorizar mais as competências que ele adquiriu. Porque 50% do seu rendimento vai para impostos.... mas tem saúde, educação e outras coisas mais gratuitas. Vai para um país onde não tem que trabalhar mais para além do horário de trabalho. Vai para um país que se preocupa com as pessoas.

Vai deixar um país que só sabe aumentar os impostos, as taxas moderadoras e que a recompensa por andar 4 anos a estudar numa faculdade são 700 euros ao fim do mês.

Vai deixar aquele pais que é conhecido como os “indianos da Europa”, onde acham que podemos trabalhar para pagar impostos e IVAs. Onde as empresas acham que podemos trabalhar de graça e fora de horas porque sim.

E mais importante de tudo: VAI TER O MESMO CARGO QUE TINHA AQUI.

E vocês perguntam por raio é que pus em CAPS? Bem, porque muitos portugueses são uns vendidos. Eu explico: muitos partem para ir trabalhar para as obras e para as limpezas quando têm cursos superiores só porque ganham mais. Valerá a pena, levantar às tantas de madrugada ou andar a correr riscos nas obras só por mais uns trocos ao final do mês?

Sabem o que eu digo ao meu amigo e outros que fizeram a mesma coisa: fazem muito bem! 

Vamos falar de Informática e Gestão

GestaoInformatica.jpg

 

Informática – percebe tudo de computadores

Gestão – sabe tudo o que há para saber sobre preenchimento de papeis, sejam eles quais forem.

Isto é o que as pessoas pensam quando dizemos que os nossos estudos ou profissão estão de alguma forma relacionados com a Informática ou a Gestão. E quando estas duas se juntam é o paraíso: para além de percebermos tudo de computadores ainda sabemos preencher papeis. Boa!

NOT!

Vamos lá esclarecer uma coisa: isto é um mito.

 

Situações comuns na Informática:

“Ah o meu computador deu uma mensagem de erro. Sabes o que é?” Com essa descrição, vou já chegar ao problema

“O meu computador deu esta mensagem de erro “A problem has been detected and windows has been shut....”” E continuam a debitar a mensagem do erro até ao fim, quando podiam ter dito que o ecrã estava azul

“Preciso que me venhas instalar a impressora, eu não consigo fazer isto”. É só seguir as instruções do manual. Façam de conta que é um móvel do IKEA.

“Olha, vem cá jantar”. “Sim, fixe”. “Aproveitas e vês o que se passa com o computador que ele está muito lento” Claro que um convite para jantar nunca vem só.

 

Situações comuns na Gestão:

“Preciso que preenchas a declaração de IRS” “Posso tentar” “Não é para isso que tiraste o curso?” Hmmm, deve ter sido aquela aula em que não prestei atenção

“Agora tens que ser tu a tratar dos papeis do seguro, tu é que tens o curso” Claro, eu estudei para isto

 

É verdade, sabemos nos desenrascar no que toca a computadores. E sabem porquê? Temos um grande amigo chamado Google e que nos ajuda nestas situações. Basta perguntar que ele responde. É o que fazemos quando nos perguntam a nós. Fazemos isto: Let me google it for you

Quanto à burocracia, também, conhecida por “papeis que é necessário preencher”. Bom, não sabemos tudo (desculpem a desilusão), mas ligamos para o aquele número que diz “Apoio ao Cliente”. Esses sim, sabem e têm obrigação de saber.

No fundo, a questão é esta: porque tirámos um curso temos a obrigação de saber as coisas. Quem tirou um curso de Informática sabe que temas como Office, Windows e outras coisas semelhantes não fazem parte do plano de estudos. O curso de Gestão é muito mais do que preencher papeis.

Não nos tomem por egoístas, nós até gostamos de ajudar. Mas não gostamos que assumam que nós sabemos. Porque nem sempre sabemos e a culpa não é nossa.

Parece que tenho um problema

Eu adoro comer. Parte da minha felicidade depende do estômago. Se me sentir satisfeita, estou feliz. Senão, costumo ter a chamada “birra da fome”.

Não me preocupo com o que estou a comer; se é saudável ou não ou quantas calorias tem é algo que não me passa pela cabeça.

Mas numa altura em que a nutrição e a forma física são muito importantes, parece que isto é um problema.

Tenho ouvido coisas como “Não devias comer hidratos à noite”, “Isso tem natas? Sabes a quantidade de calorias que isso tem?” ou “eu não compro bolachas nem doces, assim não tenho a tentação de os comer”. A sério, vocês não têm auto controlo para saber quando parar?!

Como o que me apetece e pronto. Comprei um dispensador de m&m’s e carreguei-o de chocolates. Todos os dias vou lá, giro a rodinha e como. Saem só 3 de cada vez, mas eu fico feliz.

Um dia fiquei preocupada ao almoço:

- Vais comer isso tudo?

- Vou, é a quantidade normal para mim

- Isso para mim dá para duas refeições

Não percebo esta norma da sociedade em que as mulheres têm que comer pouco. Para quê? Passarem a tarde cheias de fome? Atacarem os chocolates e as bolachas e comerem pacotes inteiros porque não souberam alimentarem-se na hora devida? Andarem a passar fome porque exageraram no fim-de-semana?

Eu sei que isto parece hipócrita depois deste post. A balança atacou-me porque passei um mês sem fazer exercício.

E esta é a minha forma de compensar o que como. Tento fazer exercício três vezes por semana. E isto chega para mim, para o meu corpo e para a minha consciência.

Gosto das minhas curvas como são. Sim, tenho celulite mas qual é a mulher que não a tem?

É assim que sou feliz e vou continuar.

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