Hoje é sexta-feira! No facebook, instagram e tudo o que são redes sociais estão a aparecer imagens sobre a sexta-feira. Keep calm, bébés, pessoas, whatever....
Já vos disse que não adoro sextas-feiras? Pois é....
Realmente, não adoro as sextas-feiras e tenho uma razão completamente legítima e lógica.
Ora, uma bela sexta-feira, eu acordei antes do despertador. E como isto nunca acontecia, o pensamento foi "Hmmm, fim-de-semana, vou-me virar para o outro lado". E voltei a adormecer.
Passado 2 minutos (foi o que me pareceu, se calhar passaram 2 horas), o despertador tocou.....
Indignação: "Mas porque é que a m&$#" do despertador está a tocar?"
Consciência: "Hoje ainda é sexta-feira..."
Frustação: "F&%$#%, tenho que ir trabalhar!"
Aceitação: "Anda lá.... os vasinhos que tens ali com terra não têm sementes de dinheiro"
E como parece mal odiar as sextas-feiras... lá fui eu fazer parte dessa elite que adora as sextas-feiras e detesta as segundas-feiras.
As crianças são um espectáculo.... a sério que são mesmo. Então, quando falam, é como se o que estivessem a dizer fosse uma verdade universal. Adoro quando começam a falar com muita convicção. Ora vejamos:
A história começa junto ao carro quando estávamos a arrumar as tralhas da praia:
Encontro dentro da minha mochila um pacote de pastilhas Trident e pergunto:
- Priminho, queres uma pastilha elástica?
- Quero. Mas isso não são pastilhas, são chicletes! - diz o priminho muito convicto
Fico um bocado confusa já que para mim é tudo a mesma coisa. Mas eis que me esclarecem "Aqui em cima são chicletes, não são pastilhas".
(Isto faz-me lembrar aquela música fantástica "Chiclete, mastiga.... Chiclete, deita fora...." )
Um problema de dialecto, portanto.
Eu falo Lisboeta e lá em cima falam Nortenho. As discussões que já tive (com murros na mesa incluidos) só porque se dizem as coisas de forma diferente ou que uma palavra tem um significado diferente (às vezes, bem diferente)...
Deu-me para fazer um blog.... podia me dar para fazer outras coisas. Mas fiz um estudo de mercado em que a população foi constituida por mim e outra pessoa e todos concordaram. Como tal, se todos concordam é porque deve ser boa ideia.
Também me dá para muitas outras coisas, como por exemplo, a parvoice. É uma coisa que me assiste muito, e como não queria ser a única (não sou, pois não?), decidi partilhar algumas aventuras da minha vida.
Quais são os meus objectivos?
Bem, o primeiro é saber se não sou a única com estas crises de parvoice. É que ainda não há cura para isto.
E o segundo, é fazer-vos rir um bocadinho. É a minha custa, mas não faz mal